23 outubro, 2007

O Meu Coração

O Meu Coração
João Lenjob

O meu coração tem sentimento próprio
É possuidor do calor intenso
Brilha como sol
Claro como o céu
Evidente como a luz do luar

Lembro-me do olhar
Quando fitava o meu
Tentando descobrir o meu pensar
Meu coração suspirava
Batia suavemente com a ternura do amor

Mas meu mundo ficou sozinho a se mastigar
A procura tensa de um diamante
Para sim amar
Guardar com a magia de um peito só
Não deixar que aconteça a tristeza, a mágoa.

O meu coração dorme aliviado
Na sensata paciência e calma
A espera de algo que não tenha fim
E que faça a diferença que ainda não houve.


Hoje no Blog
Pessoas, todos bem? Esta foto é antiga e a poesia também. A foto eu já postei aqui antes e eu fiz e tratei sozinho. Achei muito interessante. Hoje abro o blog para o Cruzeiro através do mais novo colunista Marco Vinícius, o Kiko Lage. A partir da próxima semana as colunas são semanais. hoje será uma apresentação. A partir de sexta o blog Mineiras Uai (http://mineirasuai.blogspot.com/) começará a postar uma crônica livre semanal minha. Esta semana começo com uma prosa sobre Romeu e Julieta. Vale a pena conferir.

Muitas felicidades hoje para Simone, daqui de Beagá. Para a belíssima publicitária Isabela. Para a turma de Nova Era Aline, o primo Guilherme e Viviane de Monlevade. Muito sucesso e muitos anos de vida!

Futebol
Atlético: Mais um final de semana glorioso e desta vez em cima do tima da Cruz de Malta. O Galo venceu e convenceu. Apesar do placar curto e um único gol, o Atlético foi melhor durante todo o jogo, fez jogadas brilhantes como a tabelinha entre Danilinho e Gerson, contou com um excelente retorno do armador Marcinho, que parece ter feito as pazaes com o Técnico Leão e contou com a sorte no gol do zagueiro Marcos. Com os três pontos, o time mineiro se distanciou expressivamente da Zona de Rebaixamento, se aproximou da Sulamericana e pode até sonhar com a Libertadores. Como bom atleticano, eu sonho. Deixo legado aqui principalmente em nome do Álvaro, Roberto, Ziza, Luiz Fernando e Ana Cláudia, que tenho uma surpresa já pronta e estou preparando mais uma. Tudo em nome do nosso Centenário. Estou somente esperando o ano dar um parecer mais exato do final para colocar em pauta mais uma homenagem.
Cruzeiro. Satisfeito com o honroso convite começo nesse espaço a divagar sobre o time com maioria absoluta de torcedores me Minas Gerais. Hoje não vou falar do momento atual e sim faço aqui uma introdução rápida sobre o imortal Cruzeiro Esporte Clube.
À partir da década de 60 com um dos mais talentosos times da história do futebol brasileiro o Cruzeiro decidiu que Minas Gerais precisava de um time vencedor nacionalmente e posteriormente internacionalmente. Assim Tostão, Natal, Raul, Piazza, Dirceu Lopes e companhia começaram a destronar o Atlético. Foi a partir desses inesquecíveis anos da década de 60 que o esquadrão celeste já assumia do América a condição de segunda maior torcida de MG.
Em 1976 o Cruzeiro conquistava o maior título da história de MG. O até então insuperável River Plate da Argentina teve que se contentar com o vice campeonato da Copa Libertadores da América. Aliás, no caminho dessa conquista há uma história que precisa ser contada. No retorno de Lima onde superou por 4 a 0 o naquela época poderoso Alianza do Peru a delegação desembarcou na Pampulha já tarde da noite. O promissor ponta direita Roberto Batata que vinha fazendo um grande campeonato resolveu seguir de carro ainda naquela noite para Três Corações no sul de MG para rever sua família. Não chegou ao seu destino. Morreu em um acidente automobilístico que abalou todo futebol brasileiro, em especial, é claro, o Cruzeiro. Três dias depois havia o jogo de volta contra o Alianza no Mineirão e os jogadores celestes ainda muito abatidos resolveram prestar uma das mais tocantes homenagens da história do futebol brasileiro. Como ele jogava com a camisa 7, naquele dia, Jairzinho, Joãozinho, Pallinha, Nelinho, etc venceram por 7 a 0 o Alianza. Assim, Roberto Batata entrou definitivamente na história azul.
A década de 80 foi marcada com a ascenção do melhor time já feito pelo Atlético. Apesar de Reinaldo, Luizinho, Eder, Cerezo (detalhe; todos jogaram no Cruzeiro depois), etc não terem vencido nenhum título de expressão, aquele era sim um grande time e dominou depois de 20 anos de angústia galinácia o futebol mineiro naquela década.
No final da década de 80 a Confederação Sul-Americana de Futebol criou um campeonato fantástico chamado "Supercopa dos Campeões da Libertadores da América" e isso criou um incoformismo muito grande do lado preto e branco da Pampulha porque, como o próprio nome do certame sugere, eles não seriam convidados a participar. Fomos campeões nos anos 1991 e 1992 e estabelecemos um recorde na média de público dos campeonatos no mundo até então: 65.000 pessoas por jogo!!!!! Somente os grandes clubes da América do Sul participavam!
A década de 90 seguiu com uma impressionante coleção de títulos. Copa do Brasil, vários campeonatos mineiros, Supercopa e mais uma Copa Libertadores em 1997. Aqui vale destacar, na minha opinião, o maior ídolo celeste de minha geração: Juan Pablo Sorín. Seu comprometimento com essa camisa era impressionante.
Em 2003 o Cruzeiro conquistava seu campeonato brasileiro com outro time espetacular comandado pelo fantástico Alex. E ai? Acabou-se o último argumento atleticano. Não havia mais nada a se discutir. Já o tamanho da torcida.... Bom, consultem o Ibope, Data Folha, Vox Populi, etc
Abraço!
Marco Vinicius Lage

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