Como já dizia Mário Quintana, O amor é quando a gente mora um no outro. Tão linda combinação de palavras me fez lembrar que morar um no outro predispõe pagar aluguéis caros demais, quando em vez. E que, portanto, deve – se sempre cuidar com esmero dessas moradas [para que valha sempre à pena pagar o preço que se paga]. Então, deve-se fazer uma faxina daquelas hora ou outra. E deixar os cantos bem vazios da poeira que entra pelas frestas das janelas em dias secos de inverno como estes que, por ora, demoram a passar. Tem de abrir bem as janelas em dias quentes para fazer o ar circular por entre os cômodos grandes e aconchegantes. E cerrá-las com propriedade para que a brisa gelada de fins de tarde do mês que ainda está por vir não venha umedecer os 'esqueletos' das nossas moradas [ou mesmo gelar nossos pés enquanto dormimos]. Tão doces palavras de autor tão sublime não me deixam esquecer também dos jardins destas nossas casas. De cuidar delicadamente de seus pomares. De aparar as arvoretas que começam a salpicar todo o chão de pétalas coloridas nessa época do ano; de podar e cortar os espinhos das roseiras que custam a fazer brotar suas rosas vermelhas, enormes e magníficas trazidas da Holanda; de regar SEMPRE todas as flores das mais variadas tonalidades e espécies que enfeitam em demasia as pequenas sacadas a morar debaixo das vidraças. A pequena frase me lembra de não esquecer nunca que aluguéis tão caros assim pedem também em troca zelos peculiares com a estrutura destas moradas [para que todos os dias dentro delas sejam tranqüilos e seguros]. E que viver um no outro demanda tempo, carinho, respeito, dedicação, amizade, apego, paixão ... E que nós, os inquilinos desses APs privativos não podemos jamais, e em tempo ou hipótese alguma, esquecer, um dia se quer, de aplicá-los nestas nossas GRANDIOSAS, luminosas, ÚNICAS e aconchegantes casas. Porque é assim que tem que ser: cuidar um do outro sem nunca esquecer de cuidar [primeiro] de nós mesmos.
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Meu Coração
João Lenjob
Meu coração é todo teu
É a tua casa
Tua cidade
Teu bairro pobre e também periferia
Minhas veias as tuas vias
Avenidas expressas grandes viadutos
No meu coração jorra a tua alma
O teu sangue colorido com tua beleza
O compasso cintilante que irradia
E deixa meu coração a saltitar
Nervoso, ansioso, alegre e cheio de saudades.
O meu coração te sente presente e distante
Sente o teu coração quando acontece um abraço
Fica pequeno quando o teu tá triste
E cresce quando apareces
Voa, aquece, vive.
Quem quiser adquirir um exemplar do meu livro, favor enviar um e-mail para contatolivredetroia@yahoo.com.br (Informo aos que vão quitar e aos que pretendem tê-lo, previsão de reajuste para o próximo mês).
Pessoas, todos bem?? O Intercambio está ficando cada dia mais novaerense e com muito orgulho. E desta vez cheia Vida. Prestem atenção no que eu disse: Usei a primeira letra em caixa alta. É de uma satisfação enorme receber tanto esta familia em minha vida, histórica e profissionalmente. Além de tantos passos profissionais com sua irmã, a Mariana Vida, que também participou do Intercambio, da participação comemorativa de meu blog da sua prima Carolina Vida, agora é a Flavinha, que foi a primeira das três que conheci. Bom demais. Um pé de uma e outro pé de outra oriundos de Nova Era, dá uma Nova Era inteira e repleta de Vida. Dando sequencia. O Versos e Traços agora por enquanto será atualizado na quinta também. Espero que estejam gostando da volta da Andreza. Achei os versos e a imagem da semana super ligados e consequentes e ela está com uma bela exposição, que também está propagado abaixo. No blog ainda tem toda a programação teatral de Belo Horizonte. Tem os valores de diversos cursos pré-vestibulares. Tem sugestões culturais e uma enrome fototeca, no rodapé da página.
Parabéns para a quase prima Ana Carolina, namorada do primo Renato e que infelizmente a conheço pouco. Para Gabi Nascimento, amiga daqui de Beagá e para Charmila, também amiga aqui de Belo Horizonte!! Parabéns para a super, super, super amiga, irmã Bárbara Araujo e para a super parceira e amiga Kel Guerra!
* Todos li recentemente ou estão na cabeceira.
De João Lenjob para Cris Guerra:
Como escritor, parece que você até me promoveu, pois hoje é raro alguém ter coragem de escrever sobre o amor e suas vertentes. Divina ou curiosamente, você é igualzinha a uma personagem do meu livro (que um dia saberá) chamada Cecília e Guilherme com Valter. A vida que passaram e o que criaram, como se conquistaram e tudo. A forma como você detalha algumas situações pós eu tenho em poesia que fiz dela pra ele. Só que para provar que o valor divino é incomparável com o humano, você teve um Francisco e a Cecília não. As demais características são muito parecidas. Você ficará perplexa e eu escrevi este trecho de meu livro em 2003.
Pasmo, também fiquei com Guilherme. Um cavalheiro digno como os da Távola do Arthur. Não existe por aí. Acredito que sonho para qualquer mulher e exemplo para qualquer outro homem. Por tudo que citou dele, entrei num ‘set de filmagens’ aqui no pensamento e vi nele um Roberto Bennini em ‘A Vida é Bela’. Vi no amor de vocês também um pouco de Romeu e Julieta ou John e Yoko, dentre outros. Você conseguiu enriquecer sua vida real com o mais sinceros dos amores, o verdadeiro. E, soube expressar de forma nobre e primaveril como é bom e necessário vivê-lo. O ‘para Francisco’ é uma obra prima, que mexeu comigo e me fez sentir até inveja por não ter vivido um amor assim e também na atenção esperançosa de um dia encontrar. Seus trocadilhos poéticos me certificaram disso.
Depois de finalizada a leitura, pensei, repensei e até “trepensei”. Fiquei horas refletindo e até escrevi para a Trapiches dando uma síntese do que eu sentia. A resposta foi imediata e em tom relevante e expressivo de curiosidade. Queriam ler já.
Vou fechando por aqui, legando, na maior certeza, como homem, escritor e amigo a palavra de que “se existiu um homem com tamanho caráter, sensibilidade, carinho e companheirismo como o Guilherme, certamente para que ele fosse feliz, teria que encontrar alguém à altura dele, para que ele pudesse compartilhar todos os anseios, desejos, características, ou seja: a vida. E, para que isso se realizasse: você teve que passar pela vida dele”. Eu diria que não foi ele quem passou e sim você, para que ele cumprisse seu dever aqui na Terra e lhe deixasse de presente a mais divina das lembranças, o Francisco. Agora você pode montar um novo diário, com um furinho no meio e reunir a vida do Francisco para que um dia a gente desfrute do ‘para Guilherme’. Parabéns por mais uma vitoria!!!!
Beijos e beijos.
Para todos que não sabem, o que está em jogo acima é correspondência referente ao livro "para Francisco" recém-lançado pela colega Cris Guerra, desta capa abaixo. Vale a pena ler. Quem tiver interesse em comprá-lo, é só clicar AQUI.
Musicais: Mário e Banda (para residentes em Nova Era, Itabira e demais cidades do Aço - vide Foto abaixo em show de Rock e MPB em pleno carnaval novaerense - Bonim, Mário, Paulinho e o público local).
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