Canarinho
João Lenjob
Canarinho falou:
Sabiá.
Arara aqui passou
A foi pro lado de lá
Que o prequito até se assustou
O sinal que era pardal
E o galo cantou de manhã.
E o que disse o papagaio?
Ainda é cedo. Ainda é cedo.
Eu ontem dormi tão tarde
Cantei até madrugada
E pretendo então descansar
Eu falo pra você sabiá
Acaba com a confusão
Ou abra as alas acolá.
Lua no Vento
João Lenjob
Lua no vento
E despedida
Vida pedida
E vem que eu tô
Tô com sono
E com saudades
Muita saudade
Do meu amor
A lua vem
Que num pedido
Do interior
É diferente
Tão diferente
Do sentimento
Que tenho e tô.
Quem quiser adquirir um exemplar do meu livro, favor enviar um e-mail para contatolivredetroia@yahoo.com.br (Informo aos que vão quitar e aos que pretendem tê-lo, previsão de reajuste para o próximo mês).
Pessoas, todos bem?? Quem gosta da minha lírica ou do meu formato poético vai se surpreender ao ler os dois poemas deixados hoje. Nada a ver, né? Na foto comigo Sofia Fada, durante o aniversario de meu irmão Juca.
Parabéns para o meu grande irmão Juca, sempre companheiro e eternamente educado e inteligente. Que dá um super orgulho a todos nós familiares.
Parabéns Andréa Furtini, super generosa e terna amiga, vocalista da Banda Alarido e Odilara. Parabéns para Hélia, super e bela amiga de muitos anos, de Nova Era. Parabéns Caroline, super educada atriz de Hollanda. Felicidades e sucesso pra todos vocês!!!!
Todas as poesias, poemas, crônicas e afins deste blog podem ser encontradas AQUI
Andreza Nazareth
A doce e eterna parceira, que está de volta ao projeto deste Versos e Traços deste blog e do paralelo com este nome, está expondo todo o seu talento, conforme os dois "folder's" relacionados abaixo. A Andreza, que está nesta foto ao lado chega pra ser uma das maiores revelações das Artes Plásticas de Minas Gerais. Mineira de Juiz de Fora, a bela artista teve sua formação em Ouro Branco e posteriormente em Belo Horizonte. A moça, embora tenha apenas 25 anos, já cria telas preciosas e detalhadamente lapidadas em cores universais mágicas. Quem quiser ver mais sobre o trabalho da moça, em reportagem da emissora do SBT local, a TV Alterosa, pode clicar AQUI
Sugestões
Literarias: para Francisco (Cris Guerra - Vide Histórico Abaixo); Dez Faces - Antologia (Vários - Incluindo Marcelo Doalbela, prefaciador de meu blog); Tim - Vale Tudo (Nelson Motta); A Caravela dos Insensatos (Paulo Novaes); Crônica de Um Amor Louco (Bukowsky); Sagarana (Guimarães Rosa).
* Todos li recentemente ou estão na cabeceira.
* Todos li recentemente ou estão na cabeceira.
De João Lenjob para Cris Guerra:
Querida Cris, tudo bem? Bom; há muito eu não via um trabalho que falava do amor de forma tão completa. O ‘para Francisco’ consegue atingir todo o sistema venoso de qualquer leitor. Eu particularmente, senti o amor como se eu fosse uma mãe ou um pai, estando somente na qualidade de filho. Você conseguiu abordar de forma esplêndida os valores, intuitivos ou não, de todos os que participaram de sua vida, como se sentisse por eles. Isso fez com que eu me descobrisse muito na sua escrita. Como pessoa, por exemplo, quando citava a sua avó, cujo convivio foi semelhante ao meu, inclusive por suas peripecias. A minha costumava tapar os buracos do passeio, frente a sua janela, pelo simples prazer de ver as pessoas caírem. Encontrei-me novamente quando citava do ser mãe, desde você à sua bisavó. Recordei-me imediatamente de quando morava no Rio e de folga passando uns dias em Nova Era, ao ir me repousar, encontrei com minha mãe sentada à minha cabeceira dizendo que ia me ver dormir para matar a saudade.
Como escritor, parece que você até me promoveu, pois hoje é raro alguém ter coragem de escrever sobre o amor e suas vertentes. Divina ou curiosamente, você é igualzinha a uma personagem do meu livro (que um dia saberá) chamada Cecília e Guilherme com Valter. A vida que passaram e o que criaram, como se conquistaram e tudo. A forma como você detalha algumas situações pós eu tenho em poesia que fiz dela pra ele. Só que para provar que o valor divino é incomparável com o humano, você teve um Francisco e a Cecília não. As demais características são muito parecidas. Você ficará perplexa e eu escrevi este trecho de meu livro em 2003.
Pasmo, também fiquei com Guilherme. Um cavalheiro digno como os da Távola do Arthur. Não existe por aí. Acredito que sonho para qualquer mulher e exemplo para qualquer outro homem. Por tudo que citou dele, entrei num ‘set de filmagens’ aqui no pensamento e vi nele um Roberto Bennini em ‘A Vida é Bela’. Vi no amor de vocês também um pouco de Romeu e Julieta ou John e Yoko, dentre outros. Você conseguiu enriquecer sua vida real com o mais sinceros dos amores, o verdadeiro. E, soube expressar de forma nobre e primaveril como é bom e necessário vivê-lo. O ‘para Francisco’ é uma obra prima, que mexeu comigo e me fez sentir até inveja por não ter vivido um amor assim e também na atenção esperançosa de um dia encontrar. Seus trocadilhos poéticos me certificaram disso.
Depois de finalizada a leitura, pensei, repensei e até “trepensei”. Fiquei horas refletindo e até escrevi para a Trapiches dando uma síntese do que eu sentia. A resposta foi imediata e em tom relevante e expressivo de curiosidade. Queriam ler já.
Vou fechando por aqui, legando, na maior certeza, como homem, escritor e amigo a palavra de que “se existiu um homem com tamanho caráter, sensibilidade, carinho e companheirismo como o Guilherme, certamente para que ele fosse feliz, teria que encontrar alguém à altura dele, para que ele pudesse compartilhar todos os anseios, desejos, características, ou seja: a vida. E, para que isso se realizasse: você teve que passar pela vida dele”. Eu diria que não foi ele quem passou e sim você, para que ele cumprisse seu dever aqui na Terra e lhe deixasse de presente a mais divina das lembranças, o Francisco. Agora você pode montar um novo diário, com um furinho no meio e reunir a vida do Francisco para que um dia a gente desfrute do ‘para Guilherme’. Parabéns por mais uma vitoria!!!!
Como escritor, parece que você até me promoveu, pois hoje é raro alguém ter coragem de escrever sobre o amor e suas vertentes. Divina ou curiosamente, você é igualzinha a uma personagem do meu livro (que um dia saberá) chamada Cecília e Guilherme com Valter. A vida que passaram e o que criaram, como se conquistaram e tudo. A forma como você detalha algumas situações pós eu tenho em poesia que fiz dela pra ele. Só que para provar que o valor divino é incomparável com o humano, você teve um Francisco e a Cecília não. As demais características são muito parecidas. Você ficará perplexa e eu escrevi este trecho de meu livro em 2003.
Pasmo, também fiquei com Guilherme. Um cavalheiro digno como os da Távola do Arthur. Não existe por aí. Acredito que sonho para qualquer mulher e exemplo para qualquer outro homem. Por tudo que citou dele, entrei num ‘set de filmagens’ aqui no pensamento e vi nele um Roberto Bennini em ‘A Vida é Bela’. Vi no amor de vocês também um pouco de Romeu e Julieta ou John e Yoko, dentre outros. Você conseguiu enriquecer sua vida real com o mais sinceros dos amores, o verdadeiro. E, soube expressar de forma nobre e primaveril como é bom e necessário vivê-lo. O ‘para Francisco’ é uma obra prima, que mexeu comigo e me fez sentir até inveja por não ter vivido um amor assim e também na atenção esperançosa de um dia encontrar. Seus trocadilhos poéticos me certificaram disso.
Depois de finalizada a leitura, pensei, repensei e até “trepensei”. Fiquei horas refletindo e até escrevi para a Trapiches dando uma síntese do que eu sentia. A resposta foi imediata e em tom relevante e expressivo de curiosidade. Queriam ler já.
Vou fechando por aqui, legando, na maior certeza, como homem, escritor e amigo a palavra de que “se existiu um homem com tamanho caráter, sensibilidade, carinho e companheirismo como o Guilherme, certamente para que ele fosse feliz, teria que encontrar alguém à altura dele, para que ele pudesse compartilhar todos os anseios, desejos, características, ou seja: a vida. E, para que isso se realizasse: você teve que passar pela vida dele”. Eu diria que não foi ele quem passou e sim você, para que ele cumprisse seu dever aqui na Terra e lhe deixasse de presente a mais divina das lembranças, o Francisco. Agora você pode montar um novo diário, com um furinho no meio e reunir a vida do Francisco para que um dia a gente desfrute do ‘para Guilherme’. Parabéns por mais uma vitoria!!!!
Resposta De Cris Guerra para João Lenjob:
Querido, que alegria ler tudo isso. Quanta sinceridade e sensibilidade. Quantas coisas lindas você me disse. Obrigada, obrigada, obrigada. Qualquer coisa que eu diga aqui vai ser aquém do que significou para mim. Você é de uma generosidade sem igual.
Beijos e beijos.
Beijos e beijos.
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