08 abril, 2008

Romeu e Julieta

Romeu e Julieta
Esta história começou há séculos, e até hoje está em evidência nos sentimentos das pessoas. Desde o Brasil Colônia, algumas bravas pessoas buscavam em florestas, matas, vales, cavernas, rios, riachos e córregos as mais preciosas jóias, ou seja, os diamantes. Eram os bandeirantes, figuras marcantes, com percepção aguçada, acentuada e precisa. Os diamantes, no entanto, eram minerais belos por dentro e por fora, lapidados, de brilho intenso e incomum, e raros, muito raros. Ainda hoje se procura por todos os cantos do mundo os tais diamantes.
São as damas com a mesma proporção das tais encantadoras pedras, cuja beleza externa seja simplesmente uma vertência que só existe quando há a interna, de caráter, postura, respeito. Que seja de educação abundante, infinita a ponto de ser chamada de lapidada. Que tenha o brilho incomum da simplicidade e que seja, de fato, a pessoa rara.
Buscam, sobretudo os bandeirantes, por estes diamantes, a fim de cativá-los e por eles serem cativados, tendo entre eles a conquista recíproca. Buscam aqueles que guardam carinho, cuidado, zelo, afeto e aquele extremo valor a uma jóia realmente rara.
Existem rochas de todos os gêneros por aí. Do cascalho à ametista, do quartzo à brita. Existem também, pedristas, pedreiros ou outros nem tanto especialistas em pedras, e é fácil perceber quem é quem. O pedrista procura a beleza externa para servir de vitrine e o pedreiro gosta somente de trabalhar o que não achou perfeito. Os outros nem se fala. Não sabem nada de pedra. O bom é ter alma de um corajoso bandeirante. Encontrar uma pessoa, olhar para ela e ver o que ela fala com o olhar. Sentir o que ela sente. Reparar seu modo aperfeiçoado de se expressar. Conhecer o seu coração nobre, seu pensamento puro e curiosamente também maduro e por fim, deixar a circulação aumentar e a respiração se ofegar.
Nota-se clara e evidentemente o quão raros são diamantes e bandeirantes, pois muitas pessoas nem se preocupam em conhecer a majestade da índole, e sim só reparam na majestade física. Poucos querem saber o que pensam, fazem, projetam ou querem do escolhido. Muitos outros só desejam ver as roupas ou os bens que o outro possui. Bandeirantes não procuram o que se acaba. Pelo contrário, só o que não morre, o que se eterniza no peito e se preserva no pensar.
Eventual e ocasionalmente, movidos por desprazeres da vida, alguns até aprendem a se tornar um diamante ou bandeirante. Aprendem que podem ensinar e principalmente, ensinam que podem aprender, com a gana de um e a generosidade de outro. Com a vontade de um ou humildade de outro. No entanto, pessoas não são pedras... Mas existem mulheres que carregam as características tão preciosas como a de um diamante e homens que tem a bravura de um bandeirante.
Como dito previamente, esta história é antiga. Um exemplo clássico está na própria Literatura. O valente Romeu era um como um bandeirante, e a doce Julieta, um diamante puro, e seus atos fazem prova disso. Portanto, a forma mais fácil de saber o que você quer, é sabendo antes o que você é.
Romeu e Julieta sabiam.

Hoje no Blog
Pessoas, todos bem? Na preguiça que estou estes dias para escrever resolvi colocar aqui uma crônica minha que está disponível no wwwhttp://mineirasuai.blogspot.com, da prima Ana Letícia e que muita gente já conhece. Desculpem-me. Na foto, do casamento de Júnia em Itabira, eu, ela e a prima Paula.
Dia 09 de abril.... demorou, né?? Caramba!!!! Parabéns ao Ném!! Pai da Júnia, esta da foto. Parabéns Marcilene!!! Esposa do primo Zé Roberto. Parabéns a musa do Remo neste blog, a atleta Fabiana Beltrame!!!! Todo mundo fazendo aniversário neste ariano dia importante. Sucesso pra todos vocês!!! De coração!!!

6 comentários:

  1. Nosssaaaaa amigooo..
    ADOREIIIIII tudo aki e principalmente a Marcia.
    Vc é fantástico...

    ResponderExcluir
  2. Simplesmente lindo, entendi toda a essência do seu texto, e acho completamente verdadeiro cada frase, as pessoas não sabem o que procuram, pois não sabem o que são, talvez encontrariam pessoas melhores se descobrissem o que carregam dentro de si, Deus colocou em cada um, pouco de tudo e muita doçura, vendemos nosso mel a troco do amargo de algumas belezas, que não são de fato, bonitas! O interior prevalesse sempre, não envelhesse com o passar do tempo...
    Grande abraço, Magnífico.

    ResponderExcluir
  3. De fato você entendeu. É um pouco daquele Pequeno Príncipe, né? "O essencial a vida é invisível aos olhos". Pena que as pessoas não enxergam isso.

    João Lenjob.

    ResponderExcluir
  4. Lindo...como sempre suas entrelinhas..ah...deixam sem palavras.

    ResponderExcluir
  5. Adorei o texto e bem atual, João vc como sempre escrevendo coisas lindas adorei.

    ResponderExcluir