07 abril, 2008

Repeteco

Mesa de Jantar
João Lenjob

Que bom que chegaste em minha vida. Que bom que vieste tão bela como um brilho diamante. Mas porque não trouxeste a alegria? Porque deixaste o sorriso para trás? Tendo em vista a dor que carregas, fiz-te esta canção que dei o nome de Mesa de Jantar.

Sabes o que eu te faria meu bem?
Dava-te minha alegria para sempre
Mostrava-te o futuro diferente
Desprendia-te do passado forte
Enchia de flores o teu presente
Seria tua mesa de jantar
Com a toalha da felicidade
Um prato repleto de sorrisos
E talheres para que pudesses degustar
Numa taça um licor de satisfação
Com a salada de contentamento
Completando a refeição que é a vida.

Depois te descansaria em meu colo
Onde eu recitasse todo o sentimento
Real e que nunca faz mal
Explicação de como a vida pode ser boa
Que a tristeza é uma doença
(Que pode até ser contagiosa)
E o remédio é ato somente da compreensão
Uma semente como um comprimido
Mas que faz brotar um olhar sempre amigo
Um amor companheiro, sincero e vivo
Assim meus dedos faziam-te carinho
E desaguariam toda a minha ternura
E tua pele pétala magoada
Acordaria para o olhar do sol.

Depois de um dia todo em “revigor”
Ajeitaria-te em meus braços
Para que dormisses aliviada
Respirando leve um novo sonho
Tendo consciência plena de teu ser
Assim acordarias aconchegada em meu peito
Aninhada em minha vida agraciada por tua presença
Já jorrando para tua retina o olhar da esperança
Sem maldade, de jovem ou de criança
Como sob o globo colorido de uma dança
Dos tempos juntinhos de quase infância
Então te acenaria o passarinho
Responsável por esta balada de bom-dia
E as flores que o apreciam
O verde das árvores que o entende
A natureza que o enxerga pacientemente
E não querias nem tentar.

Muita coisa é misteriosa na vida
Tentar ficar alegre é também sonhar

É aceitar o novo mundo
Ver beleza em outras coisas
É sorrir com os olhos cheios para dar
E não é defeito sorrir ou por isso chorar
Não é pecado amar e nem sofrer por amar
Só é pecado não “desamar”o que não é amor
Todos os caminhos têm ventos
Perfumados da fé e da esperança
E não senti-los é somente se esconder da vida.

Lembras que falei da mesa de jantar?
Talvez a comida não seja sempre muita
E nem tão tomada e variada de prazeres
Mas é suficiente para que vivas
E com a sinceridade de minha mão
Que te posiciono a cadeira
Educada e cordialmente te sento na expectativa
Sirvo-te da simples e fiel alegria que conheço
E bom apetite!

Hoje no Blog
Pessoas, todos bem? Repeti a poesoa por motivos pessoais. A foto foi tirada no caminho de Beagá a Itabira, quando encontrei com os amigos novaerenses Robinho e Luciana.
Parabéns hoje para Raíra, lindeza novaerense e para minha prima Bruninha, filha dos excelentes Formigão e Fabinha.

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