29 abril, 2008

Epifania II

Epifania II
João Lenjob

Fui sincero quando a conheci e até quis ficar
Fui educado e nela vi a diferença difícil de acreditar
O que sonhei durante tempo só nela fui encontrar
Aquela beleza tão completa fez meu peito balançar
Galguei mundo sobre mundo até o sorriso dela, alcançar
E até amamos diferente, como nunca em outro lugar
Ela me deu o que eu queria quando soube se entregar
Docilmente sensível como nunca me apareceu
Eu sabia que ela podia sentir, crer e amar
Mas eu era pouco e ela era muito
E um amor que nunca tive
Era divino o seu encanto que eu já nem sei onde errei
Ela não me quis, parti-me então “peito pra fora”
Eu era tudo o que ela sonhava, mas este sonho se perdeu
Eu gostei da sua forma diferente de amar
Como pode acontecer de uma mulher tão nobre me ferir?
Ela devia estar feliz e talvez pouco de mim até deve se lembrar
Mas podou uma bela árvore e deixou em mim a raiz
Que me contorcia pela forma que tudo aconteceu
Se onde estou, nem sei se sabe, se me ama como a amo
Já tentei outras mulheres, não deu certo e ando só
Umas tão belas como o arco-íris ou astros celestiais
Mas sem os horizontes do futuro que nela encontrei
Outras eu saciava como prazer e nada mais
Sem a natureza encantadora de amar, sorrir e olhar
E quanto mais tento esquece-la, mais fico a lembra-la
Essa raiz do amor profundo não me deixa dela sair
No pensamento a epifania purificada, beatificada e santificada
E hoje sou esquecido por nada ter feito pelo seu amor
Não tenho mais decisões porque sem ela não vejo expectativas
Mesmo de um amor que eu falava e ela nunca entendia
Da forma como eu tentava e ela me tratou com covardia
De como eu a olhava e hoje é para ela heresia
De tudo que eu citava e ela jamais se ergueria
Das lágrimas que eu chorava e ela permitia
Do sucesso que eu me sentia quando ao seu lado me encontrava
Do inferno que eu quase ia porque ela não dizia que me amava
E quando eu sorria e ela nunca ligava
E de tudo que ela dizia enquanto eu pobremente recitava
Do amor que eu tanto sabia e ela não acreditava
Acreditava ser o maior homem por ter por perto tamanha mulher
Ela deve ser pra todo homem o que nunca foi pra mim
E sei que ela me esqueceu tão fácil
E eu não me esqueço um segundo sequer dela
Se está perto deve querer me ver a amando e sabendo que ela não
De saber que não cresci e sou ainda o mesmo homem
O homem que ela sabia e ela não o que eu esperava
Do meu jeito que ela não entendia e o dela que eu não observava
Dos erros que eu cometia e ela grosseiramente me ensinava
Dos buracos que eu caía e sozinho me levantava
Do amor que eu sentia e ela não sentia nada
Eu amava e ela nunca podia
O sentimento que eu jorrava ela nunca absorvia
Do destino que eu citava e ela às vezes até ria
Do jeito que eu gostava e eu não sabia que ela gostaria um dia
Da felicidade que eu olhava e ela não sabia que existia
Que existia um amor tão grande e nunca soube que era seu.


Hoje no Blog
Pessoas, todos bem? Esta poesia só deve ser lida depois de ler a de ontem, Epifania (ver barra à direita). É uma continuação. Na foto comigo, ainda na festa de aniversário da Julinha e do Arthur, filhos dos amigos Fred e Cristiane, estão Dona Dulce o mesmo Fred, Tharic, Ludmila, Thomaz, eu, Tatiana e Bruno. Show de bola!

Parabéns hoje para minha amiga e mãe de uma super escritora ainda para atingir a idade infanto, Rafaela, povo de Monlevade. Parabéns Jeane!!! Muitas Felicidades!!!

Fabiana Beltrame - na Europa
Fabiana Beltrame conversou comigo recentemente e atualmente está na Europa participando de um torneio em Sevilla, na Espanha, preparando para os Jogos Olímpicos de Pequim em Agosto. Ela continua frequentando este blog e dando valor total a Minas Gerais e a gente vai retribuir. A doce atleta tem treinado de quatro a cinco horas por dia e num enorme frio. O calor lá ainda está para chegar. A bela remadora me disse que iniciará na China no dia 09 de agosto. Atenção todos!!! Guardem este dia! Em nome do Remo! Em nome da poesia.

A melhor alternativa de prestigiar a maior Remadora da História do Brasil, através de meu blog, é entrando em sua comunidade no Orkut, clicando AQUI. O Remo e o Esporte brasileiros agradecem e a minha poesia também.


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