14 outubro, 2008

Cheque-Não-Mate

Cheque-Não-Mate
João Lenjob

Sonhei com você
E pedi, só, pistas francas,
Se não por aqui,
Algum desejo a mais, seu coração.
Sonhei com você,
Senti sua falta, a saudade meu bem,
Que quando acordei, intuí que sentiu de mim também,
Lá ou aqui
Mas o que importa é o que estou vivendo
Lá ou aqui
E que não quero acabar
Mas o despertar, o amanhecer completo da natureza foram golpes,
Armas com aço afiado dentro do peito
Dilacerando a alma e cortando, criando sangue dentre as lágrimas,
E mais que as tristeza, saudade e vontade,
Brotou a esperança em mim como uma Capaíba.
A esperança de sonhar novamente,
De me perder em meu sono e me encontrar no seu
De fazer dia no meio da noite
E assim, amanheceu certo na hora certa,
E agora só sonho acordado
Sonho em querer sonhar dormindo
O dia me deu um “cheque-que-não-mate”
E pior: se despedida.
Se bem que fora me aplicada previamente a surpresa
Não esperava um sonho tão bom
Contudo matematicamente questiono: - ele volta?
Não há resposta.
Triste é não ter capítulos de uma história que não teve fim,
Doído saber que teve início
Pior não saber quando foi o meio.

Pessoas, todos bem? Na foto comigo os queridos primos Carlinhos (Russo) e Camila, em evento realizado aqui em Belor Horizonte, pelo Adriano e pela Fabrícia. Gosto muito desta poesia acima. Espero que gostem também.
Parabéns para querida amiga Marisa Diniz, de mais de dez anos e muitas aventuras. Felicidades mil pra você!!

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