20 julho, 2010

Despedia com 14 Poemas (1.394)

Belo Horizonte - 2.010

Se Assim
João Lenjob

Sou a tua felicidade
E tua vontade se assim quiseres
Sou eu todo o teu carinho
Teu leal caminho se assim pretendes
Sou teu amor verdadeiro
Justo e companheiro se assim almejas
Sou também o teu destino
Sempre o teu menino se assim já sonhas
Mas pretendo ser o primeiro
Último e prazenteiro se assim procede.


Olhos Refletidos
João Lenjob

Perdi-me em teus olhos
Dos belos e escuros castanhos
Perdi-me nos meus refletidos
Poéticos e encantados
Perdi-me em teus olhos
Que sorriam, hora passavam
Soltei-me em teus misterios
E fiz parte deles
Junto aos meus olhos
Enfeitiçados e possuídos
Perdi-me em teus olhos
E nunca mais me encontrarei.


Pentagrama
João Lenjob

Penso no tempo juntos
Na sua presença satisfeita
Seu sorriso rarefeito
De preocupação constante
E da tristeza esperada,

Penso no tempo cantando
E tocando o seu corpo
Dançando com os seus desejos
Presenciando o seu interior
Fazendo do chão compassos
E passos sobre claves
Com a alegria do pentagrama.

Penso no seu sustenido
Enquanto se recorda do meu bemol
Dó da vida, dó na vida
Buscando um sol para nos iluminar
Lá de onde o amor não existe
Penso que ele é todo nosso
E está todo aqui.


O Amor Teoria
João Lenjob

Todos os dias acorda antes de mim
Se desperta mesclado ao sono sonho
E por isso me abraça o dia inteiro
Sempre se antecipando aos meus passos
Interferindo em todos os meus caminhos
Escolhendo até os focos dos sinais do sol
E também os movimentos de intensa dor
Mesmo sob o efeito da tensa sabedoria
Que se esconde ou foge de mim.


Eu Busco Você
João Lenjob

Se não volta
Eu busco você
Se não me olha
Falo pra você
E se não me ouve
Posso esquecer
E ir embora e a dor
Na hora certa amor
Antes da opinião mudar
E eu acredito
Me deixar levar pela ilusão
De buscar você se não voltar.


Dar o Meu Amor
João Lenjob

Vai embora meu bem
Pode levar o amor que eu ensinei
E também tudo o que aprendi
Leve os nossos momentos
A minha ternura e o meu sentimento
ão quero e nem preciso saber
Você não merece meus sonhos
Nem minha preocupação
Não merece e não quero que tenha o meu amor.


Resposta Adiada
João Lenjob

Te amo tanto e não tolero a saudade
E não adio a felicidade que almenjo
Passo tão mal com a tamanha distancia
Não sei o que será ou haverá de mim
E nem o que dizer do meu amor
Do que é ou o que quer
D onde veio ou porque
E também por que se findou entre nós
Se fincou, se vinculou no meu desejo
E na sua resposta adiada.


Na Rua, Na Sua
João Lenjob

Vive na rua, na sua
E tem a fome que mais crua
Se faz de engraxate
Ou carros vigia
Maltrapilho e bondoso
Não entende da vida
Mas a conhece como ninguém
Sorri brasileiro
E da policia foge, corre
E contudo nunca morre
Passa dia, dia passa
As horas não passam
Enquanto o olhar pede agua
A timidez quer um pedaço de pão
E vive na rua, na sua.


De Amor
João Lenjob

Eu não escolhi
Jamais pedi
Nem contudo insisti
E nem de ciúmes morri
Mas eu senti
Eu entendi
E até sorri
De amor.


Tão Frio
João Lenjob

O tempo anda tão frio
Que um cafezinho é bom
Quentinho e com aroma
Pouco doce e pouco sol
Corpo coberto, agasalhado
Com fala preguiça e pequena
Mãos tão geladas
Um cansaço a mais
Sonhos acordados
com a temperatura e o amor.


Meu Sentimento
João Lenjob

Chega mais perto amor
De longe não sei como dizer
E tanto tenho a lhe expressar
De tudo o que sinto
E o quanto cuida ou sente
Pode chegar amor
Meu sentimento não há de mudar
Apenas crescerá
Se comigo estiver
E se aproxime amor
Porque o que hei de falar
Só de perto hei de descobrir
Quando os olhos se cruzarem
E a sua pele sentir.


No Fim da Vida
João Lenjob

E no fiulme da vida
Com desandar tão correto
Horas que passavam: poesia
Com melodias estudadas
De olhar e sorriso tristes
Como o prosa errada
Com contagiante pureza
Irradiante certeza
Mas vida com goples
Facadas pelas costas
E muita tristeza.


Colorida
João Lenjob

Tuas velinhas
A bruxa feia
E és tão bela
Fada encantada
Que jorram brilho no olhar
E cobrem o sorriso de flores
Deixando a vida com graça
Mais bela e mais tingida
Por todos os lados, colorida.


Falta Um Amor
João Lenjob

Ela está tão sozinha
Está sentindo tanto
Com a alma doendo
O coração apertado
Sente falta de um colo
Falta de um amor
De alguém que goste dela como mulher
Ela precisa de um corpo completando o seu
E dum calor no frio para se satisfazer
Sabe quem tem o que ela precisa
Mas ela não quer
Quer sofrer mais um pouco ouvindo o coração
E chorar num canto a sua solidão.


Pessoas, todos bem? Como viajo amanhã para Saturno e não sei quando voltarei a postar algo por aqui, deixo hoje de presente 14 Poemas Novinhos. Eu nunca vi alguém fazer isso antes. Espero que gostem de todos e que torçam por mim. Minha cirurgia será quinta e espero mensagens aqui.

Parabéns aos aniversariantes do mês de julho!!! Felicidades Poéticas!!!

19 julho, 2010

O Amor Inventado, Boneca de Pano, Esperança de Voar, O Melhor e Demais (1.380)

Com Fernanda - Belo Horizonte - 2.010

O Amor Inventado
João Lenjob

Inventei tua vida
Jnto dela o pecado
Até inventei minha tristeza
E vez em quando a tua
Inventei o meu persão
Consegui inventar minha dor
De um amor também inventado
Porque inventei tua ausencia
E com ela a minha prece
A minha presença e a tua despedida
Inventei um futuro solitario
Com o presente maravilha
O passado não tem invenção.


Boneca de Pano
João Lenjob

Princesa dos olhos de mel
Generosos, educados
Charmosos, delicados
Graciosos, adocicados
Da natureza nobre
E sonho infinito
Como boneca de pano
Desenho de mentira
Personagem de quadrinhos
Dona fada dos contos
Meus contos, cantos, poesias
Que prosseguem belos
Encantados e encantadores.


A Esperança de Voar
João Lenjob

Nenhuma chance tive
Nem de dizer ou de olhar-te
Sói de pular da janela
E perder-te para sempre
Fui com a esperança de voar
Ou de deixar o amor fugir
Se alar, se asar, sem azar
Eu queria ter amado mais
Ou amado menos
E conquistado
Ou nunca ter querido
Pensado, sofrido, vivido.


O Melhor
João Lenjob

Amar
Como se tivesse escolhido alguém
E nunca sofrer
Amar
Como se eu pudesse escolher
Elaborar uma pessoa que me entenda
Que goste, me ame, como se eu fosse o melhor
E comigo quisesse viver
Sem tristeza e melancolia por fim
Na certeza que o amor venceria enfim.


Demais
João Lenjob

Se vendeu demais
Luxo, luxuria, ganancia
Se vender para mordomia
Se deixou levar pela ostentação
Não valorizou seus reais bens
Ficou evidentemente mais rica
Mas seu coração mais pobre
Sem companhia e desentendido.


Pessoas, todos bem? Quase me despedindo do blog para minha viagem a Saturno deixo aqui Cinco Poemas Novos e fico com a promessa de uma surpresa para amanhã. Espero de coração que gostem e comecem a torcer para que a minha viagem dê certo.

Parabéns aos aniversariantes do mês de julho!!! Felicidades Poéticas!!!

18 julho, 2010

Divina, Outra Vez, Tanto Tempo, Na Cama e O Que Pensar (1.375)

Luto - Ângela Mendes - Nova Era

Com a elegante e eterna Carol em Belo Horizonte

Divina
João Lenjob

Divina natureza
Graciosa primavera
De luz infinita
De sorriso que tatua na lembrança
E mexe brincando expressando a emoção
E varios risos, varios brilhos, varias vidas
Divina princesa
Tão bela imensidão
Do céu completo que eterniza meus momentos
E me enxerga de longe fazendo comigo o amor
Reluzente, sensível poesia, me abraça e me beija
Refencia, modelo, exemplo e novamente, referencia.


Outra Vez
João Lenjob

Foi bom ouvir-te outra vez
Após tanto tempo e da decepção
Depois de tua falta de atenção
Sem ter considerada a minha dedicação
O meu amor e minha canção.

Foi muito bom ouvir-te outra vez
Mudando cada batida do coração
Renascendo em mim a pura emoção
Me motivando a esperança
Mesmo que para ti nada seja.


Tanto Tempo
João Lenjob

Por onde anda, anda a minha flor?
Há quanto tempo que não vejo
Tem tanto tempo que não vejo o teu olhar
E nem sei em qual jardins estais
Se amas ou se recordas de mim
Que vontede de te ver
Te ver com aquele sorriso mais bonito
Tantos anos sem apreciar
Simpatia com rosto do infinito
E jamais vou te esquecer.


Na Cama
João Lenjob

A cama arrumou
Certinha, programada
Profana, projetada
E me chamou
Para deitar e dividir a madrugada
Inteira, inesquecível e diferenciada
Esquentar seu corpo junto ao meu
E aquecer, com brisa, com fogo, com flama
Na janela o enfeite do luar
Nós entorpecidos sob lençóis e calor
Os toques, a pele e muito amor.


O Que Pensar
João Lenjob

Não nasci pra pensar
No entanto fico pensando
Sem querer ser grande
Querer ser pequeno
E sem preconceito
Escrevo para não enlouquecer
Me sinto louco ao escrever
Sem querer ser normal
E nem muito absurdo
Me parecendo normal quando louco
Me permitindo louco quando normal
Apenas escrevendo.


Pessoas, todos bem? Conseguimos juntos atingir a marca dos 200 Mil acessos. Por causa disso o blog tá diferente. Tá com a visualização mais fácil e Agenda Cultural, Entretenimento, Minhas Músicas, Fotos e Vídeos, dentre outros. Só entra em quem quer porque está tudo na barra à direita. Fiz cinco poemas simples hoje porque não sei se volto atualizar o blog esta semana fruto das internação e cirurgia que passo a partir de quarta. Quero deixar um beijão especial para Carol, da foto comigo e deixar aqui minha força, minha energia e minha disposição para com seu avô. Ela é especial. Parabéns aos aniversariantes do mês de julho!!! Felicidades Poéticas!!!