13 fevereiro, 2008

Circunferência

Circunferência
João Lenjob

Amor,
Sinto sua dor
Transpiro seu odor
Em qualquer lugar
Você, donzela, princesa
Espera o seu encanto
Das fadas um conto
Ou com uma varinha brincar.

Talvez eu esteja errado
Não sou príncipe encantado
Mas com você eu sei estar
Sei olhar nos seus olhos
Alisar sua pele
Brincar com seu sexo
E como me deixa, também a deixo feliz
Sei respeitar seu respeito
Seu peito no meu peito
Seu jeito é meu jeito
Como quer ser beijada eu quero beijar.

Faço a poesia que gosta
Querendo apenas a sua aposta
Porque eu vou dar a resposta
E você não quer receber
Mas sabe o que eu vou dizer.

Sei que sonha com o tal príncipe
Ele está além dos horizontes
E você quer pagar para ver
Não quer me esperar
Sabe que não vai encontrar.

Não aceita sonhar comigo
Não quer o meu abrigo (que é seu)
Nem quer me entender
Mas temos o mesmo pensamento
O final feliz é um infinito momento.

Você quis cada um para um lado
Não sou mesmo o tal encantado
E nem um sonho emanado
Mas sou o seu homem apaixonado
E com você vou estar.

Andarilhos em lados opostos
Mesmos com sonhos compostos
Não tendo uma divina interferência
E mesmo com sua expressiva inteligência
A estrada é uma circunferência
E antes que tome qualquer providência
Breve iremos nos encontrar.

Pessoas, todos bem? A poesia é antiga e gosto muito dela, tanto que ela quase foi parar no meu livro "O Cavalo Livre de Tróia". Espero que gostem. Na foto comigo o primo Vitor Carneiro e sua namorada Michelle. Turma gente boa demais.

Parabéns pra muita gente. Vamos lá. Lucied, que formou comigo no Monte Calvário o Ensino Fundamental e que até hoje mantém contato. Bacana, né? Isabela e Isadora de Nova Era, gente que conheço há tanto tempo quanto a Lucied. Só gente bacana. Mais um das antigas, o Joãozinho do Prata, bacana demais! Parabéns pra minha prima Fô Gervásio, super fina, diamante. Especial para meu primo, quase irmão, Rodrigo Carneiro. Felicidades pra todos vocês.

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