13 janeiro, 2009

Fogos de Artificio e Tentei

Fogos de Artificio
João Lenjob

Meu raciocinio é lógico
Porque nele és a sequencia
Eis que repentina, serpentina serpenteia,
E num espiral surge o caminho
Conheço-te
Fazendo compreender tal sina de vida
Vida esta que não existia
Ou singela demais para uma presença tão cordial
E como num recado de um divino cordeiro,
Conquisto-te
Mergulho em busca de um tudo
Encontro o desconhecido
Conheço a imensidão
Encontro-me com o teu infinito
Tu tornas inesquecível e transformas em constante lembrança
No sono profundo de qualquer sonho
No alerta circense de um cotidiano
Cravo no peito a presença do fiel
Sou teu sincero, verdadeiro e mais nobre amigo,
Despejo a confiança que em mim é despejada
És meu calor, meu suor, meu banho e meu sereno,
Então, amo-te,
Divido meu corpo com teu sentimento
E entrego o meu sentimento no corpo teu
Lavamo-nos com pétalas roseas que expelem lirios
E exalam o perfume do nosso amor
Curtindo o aroma do firmamento
Vejo ao teu lado durante o amor a lua diferente
Desconheço o tão conhecido imperial tamanho que tem
Converso com flores, com o vento e com passarinhos,
E sorrio de mim mesmo não me entendendo
E amamos, amamos, amamos, amamos,
Mapeamos nossas anatomias e metabolismos
Decoramos nossos diferentes batimentos
(de tanto contar)
Comparamos nossos sorrisos com a beleza do mar
Também nossos olhos com o céu, com o mel,
És meu céu, és meu mel,
Realizamos-nos universalmente
E eu ainda queria ganhar na loteria. Pra que?
Vivo-te
Vivo-te recebendo o maior premio
Da beleza que não se enxerga
Do talento íntegro que nunca se finda
Que combina comigo, se modela em mim,
Sempre foras meu sonho
Sempre te esperei
Hoje respiro, suspiro, transpiro e piro
Esboço meu sorriso para ganhar o teu
O teu chega como fogos de artificio
Explode dentro de mim
Brilha em toda minha alma
Corre por todo o meu sangue
Fazem meus pêlos saltarem
Sinto calor, frio, calafrio, amor,
Meus pulmões saltitam
Minhas retinas se encharcam numa feliz enchente
Minhas íris de nada entendem
E de tão molhado te enxaguo
O nosso encanto parece tempestade
Só de fechar meus olhos sinto saudade
E sinto o que sentes e tua saudade também
És o meu raciocinio lógico
Completamos-nos como segredo absoluto
Sou teu segredo, brinquedo, arvoredo,
És minha senha, minha diversão, minha fruta,
E para que alcancemos nossos sentimentos,
Alimentemos nossos conhecimentos,
E saciemos nossos sabores,
Broto-te e então me colhes
Rego-te e assim tu me brotas
Colho-te para que me regues
Como o sonho que nasce da terra
Que cresce na vida
E que galga, almeja o céu.


Tentei
João Lenjob

Eu sofri
E escolhi
Porque senti
Eu chorei
Cada lágrima que eu preferi
Encontrei a beleza que não "existi"
Descobri a alta dela em querer inferir
E me decepcionei
Como eu errei
Me soletrei
Tentei.


Pessoas, todos bem?? O primeiro poema é outro que deve ir pro meu livro, digo: o próximo, mas que não tem previsão. Portanto, aproveitem porque logo logo eu removerei do blog. Na foto comigo Indianara, Marcinho, Luciene, Isabela e Senegal, fazendo um som na casa de Marcinho e Maira em que fiquei na percussão somente.
O meu beijo especial de hoje vai para a Julia que mesmo sendo de Nova Era, nunca tirou uma foto comigo e está sempre presente aqui nesta minha casa eletrônica. Vamos providenciar né Jujo?? Até mais e abraços!!

Parabéns para o eterno professor dos meus tempos de Macaé, Gerson Dudus, super peça rara e para minha belíssima amiga Tiara, daqui de Beagá. Sucessos e felicidades!!!

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