14 março, 2008

Fernandinho

Clube da Esquina II
Milton Nascimento, Márcio Borges, Lô Borges

Por que se chamava moço
Também se chamava estrada
Viagem de ventania
Nem lembra se olhou pra trás
Ao primeiro passo, aço, aço....

Por que se chamava homem
Também se chamava sonhos
E sonhos não envelhecem
Em meio a tantos gases
lacrimogênios
Ficam calmos, calmos

E lá se vai mais um dia

E basta contar compasso
e basta contar consigo
Que a chama não tem pavio
De tudo se faz canção
E o coração
Na curva de um rio, rio...

E o Rio de asfalto e gente
Entorna pelas ladeiras
Entope o meio fio
Esquina mais de um milhão
Quero ver então a gente,
gente, gente...
Bom amigos, a situação foi complicada e por isso o blog está diferente, claro! Pela primeira vez deixo aqui uma homenagem sem dar margem à poesia (pois na foto estão Juca e Marcelo com o primo Fernando). Trata-se de um momento especial, pois morreu meu querido primo Fernandinho e, novamente, pela perimeira vez, sinto que "o arrependimento de não tê-lo visto ainda doente" doeu mais que a vontade de presenciá-lo no cortejo final, e, por isso pensei o dia inteiro e nenhuma alternativa foi mais suficiente a não ser, me culpar: Errei. Não podia nunca ter deixado de acreditar no primo Fernando e aqui confirmo que depois de passar nada adianta. A vida dá muita oportunidade. Que sirva de exemplo para todo mundo. Acreditem até o último minuto, segundo, hora..... Sinto-me um fracasso e distribuo isso a fim de saber que ninguém passará por momentos como estes. Encerro aqui e volto em breve com votos totais e mais poesias.
Fernandinho, cuida da gente aqui que a gente cuida de você aí! Aproveita o espaço e mande nossos votos de carinhos para todos.
Eu não deixei poesia, mas postei uma letra que acredito ser a sua cara.
Primo, amigo, colega, cê vai fazer falta! E infelizmente nem me disse nada do livro. Tomara que tenha gostado.
Fique com Deus!!!
Joãozinho.

Nenhum comentário:

Postar um comentário