28 outubro, 2005

Ana Olívia


Amigos, amigas, esta comigo é Ana Olívia. A menina é uma das primas que mais gosto. Já tocamos juntos (pos ela canta muito), ela já gravou composições minhas, ela é doce, franca, forte, objetiva. Tem um gênio parecido com o meu de ariano. A jovem é freqüentadora assídua de minha casa, estamos sempre tomando cerveja, jogando baralho, papeando ou tocando e cantando aquela canção, e, como tem expressiva participação em minha vida, deixou seu lagado em função do meu trabalho que está logo aqui embaixo. Não posso esquecer de dizer que esta lindeza é Desce Ladeira, Vai Passar, Atlético e MPB, o que muito facilitou nosso convívio. Mais abaixo uma poesia que não tem significado com a Aninha, mas é uma poesia muito importante para mim. Logo depois da poesia, um comentário recente que recebi de uma leitora minha do Sul do Brasil, queria agradecer a Luciane Mila Haag pela gentileza de ter cedido seu comentário para postá-lo aqui. Queria solicitar a todos que têm orkut e não estão em minha comunidade para entrar, o link é http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=1447584. Turma, comentem, peço por favor que façam. Um abraço a todos e até a próxima poesia.
"João Lenjob, poeta? Muito mais do que isso! Anjo, alma transcedente, espírito de uma Nova Era. Escrever não é o seu dom, é seu ar, sua vida. Não o faz com perfeição, mas sim como sobrevivência.... e vive muito bem." Ana Olívia Sena Souza Sales

No Apito do Trem
João Lenjob
Não sei da hora de partir
Da sua vida, alguém vai sorrir
Você não sabe se é pra segurar
Ao mesmo tempo não quer deixar.
Estou a aguardar naquela estação
Que fica bem dentro do seu coração
Já não tenho mais momentos sãos
Você vê as malas em minhas mãos.
Num trenzim caipira eu vou voltar
Só aguardo o apito então soar
Levo seus versos e deixo a melodia
De toda história, de cada dia-a-dia.
Na estrada de ferro versos vou ler
E na melodia que você vai ouvir
Se lembrará sempre de meu sorrir
Nos versos eu verei você dizer:
Não vá, não vou deixar este trem sair
Não quero esquecer o que você é pra mim.
Vontade tenho de querer ficar
Você já nem sabe o que deve pensar
Sobre trilhos nossa história há de tecer
E tantas flores ainda hão de nascer.
Dum sonho que me espera decidir
A estrada é grande pra poder feliz sorrir
A locomotiva não sabe pra onde vai
Não sabe se fica, não sabe se sai.
Nos dormentes que saem do seu coração
Existem lágrimas em vez de emoção
Nas montanhas que circundam pensamento
Pontes, rios, um adeus, um sentimento.
E na melodia grave de um violão
Na lembrança da mineira canção
Um amor tão belo não pode assim sofrer
Você sabe o que eu irei dizer:
Não me deixe ir, eu não quero partir
Não quero esquecer o que hoje é pra mim.
"Olá! Acabei de te conhecer através do orkut do Cássio. Sou aqui de Guarapuava e queria te dizer, que você acabou de ganhar uma fã. Já ouvi o Cássio comentar de você, ele é teu amigão né? Parabéns pelas suas poesias, você tem muito talento e, olha que eu sou muito crítica...Mas no que você escreve tem algo de especial...é leve e profundo ao mesmo tempo. você consegue se expressar sem ser melancólico... A sensação que senti quando li suas poesias foi de uma refrescância na alma...como se uma brisa soprasse em minha direção...Você vai longe...Parabéns...Um artista das palavras....Sem mais..." Lú.

27 outubro, 2005

Iza Kutsunugi

Amigos e amigas, prosseguindo a seqüeência de homenagens, abaixo uma pessoa muito especial para mim que hoje mora nos Estados Unidos, a Iza é uma pessoa fina, elegante, sensível e inteligente. Doida com céu, ar, mar, gosta de liberdade, luta pelos seus ideais e se parece muito comigo. Gente finíssima e esta poesia é a cara dela e não foi à toa que eu fiz, para esta doce menina. Beijão Iza!!

Dentro De Um Só Coração
João Lenjob
Ele:
Pode o meu caminho
Distante de você?
O que será de mim?
Ela:
O seu sorriso é sonho
Vontade de tocar
Nada sou sem você.
Ele:
Achei você depois da busca pelo céu tão grande
Aqui fico sozinho, amando o meu pensamento.
Ela:
Você apareceu como um anjo que eu nem sabia existir
Fico aqui sozinha buscando o seu pensamento.
Ele:
O meu amor imenso já lutou bastante
E hoje nos olhos chamo você de minha mulher.
Ela:
Eu já nem sei o que mais lutar por um amor
E acompanho os seus olhos, chamando-o de meu homem.
Os Dois:
Vamos juntos num sorriso só
Vamos descobrir o amor que juntos achamos
E juntos vamos amar, ter todas respostas, que tanto questionamos
As palavras não encontradas agora estão
Dentro de um só coração.
Amigos, registro oficial e provisoriamente o meu distanciamento do futebol, o que não implica que deixarei de amar ou de ser Atleticano. Serei sempre aquela figura a desfilar por todos os lugares com a camisa do Atlético, mas agora o meu amor é pela minha história, responsabilidade, respeito e companheirismo com o Clube e não do Clube que nunca fez isto por mim. Quando cantei do hino "Uma vez até morrer" eu não menti, serei Galo até morrer.
Próxima homenagem, a prima Ana Olívia, preparem-se!!
Um abraço a todos!!
Joãozinho.

24 outubro, 2005

Patrícia Zanandreis


Respeitável público, como prometido, aí está, Patrícia Zanandreis e para a alegria de todo mundo, aí estão duas poesias que estão no meu livro. Só abri mão porque a Patrícia merece. Esta poesia foi um brinquedo, eu sonhei com Patrícia e escrevi uma poesia e depois simulei uma resposta pro meu sonho. Ficou legal. Aguardo um parecer de todos.
E Foi no meu Sonho
João Lenjob

Vieste participar dos meus sonhos
E eu dormindo, pensando estar contigo
Que coisa! Momento inesquecível que vivi
Pintaste o céu de dourado para mim
Deixaste o mesmo estrelado para eu entender.
Eu sei que a vida não é fácil assim
E sem doenças, problemas, dores, vivendo-te enfim.
Aquele teu sorriso de deusa feliz
Aquela alegria em teu rosto que eu quis para mim
No abstrato a lembrança eu senti
É como se eu não quisesse acordar
E só estando ao teu lado o tempo que desejar
E eu cumpri com o meu sonho a alegria, a vontade de viver.


E Foi no teu Sonho
João Lenjob

Num certo dia em que em teu sonho entrei
Estavas dormindo, pensando e eu estava ali
Eu não pensava ser inesquecível assim
E nem artista alada dum sonho sem fim
E na aquarela estrelada que guardaste para mim
E nas dificuldades da vida a vitória estou certa que haverá
Mesmo as doenças, problemas, dores, vivendo-te enfim.
Do teu sorriso humano que me faz feliz
A alegria eu digo para sempre, por ti
E na verdade o teu abstrato senti
É como se quisesse deixar-te a dormir
Eu estarei ao teu lado o tempo que desejares
Só para cumprir o teu sonho a minha alegria, a vontade de viver.
Há anos atrás (se eu não me engano 2001) eu registrei numa coluna do Jornal Novo Tempo em Nova Era, depois de uma pesquisa pessoal, o título de Novaenrense do Século para Doutor Lage. Aproveitando este canal com o público, venho legar em nome de Nova Era o agradecimento à MULHER NOVAERENSE DO SÉCULO, que na última semana nos deixou. Dona Eli Araújo cuidou com esmerro de Nova Era, desde seus primórdios anos de emancipação. Eu gostaria que a senhora tenha o mesmo carinho com todos, no lugar que hoje se encontra, como fez com todos aqui, amigos, parentes, netos, filhos e etc. Que a senhora esteja com Deus.
Luciah Aguiar, a Luh, minha querida e doce amiga de Macaé, me homenageou no flog dela, quem quiser ver, pode visitar http://www.fotolog.net/luluaguiar, ok? Abraço a todos vocês.
João Lenjob

19 outubro, 2005

A Voz do Silêncio IV e V


Oi amigos, esta dama ao meu lado é a Lívia Andrade. A Lívia é uma pioneira no meu livro. Está comigo desde o princípio do trabalho dando palpites, orientações, idéias e até uma poesia que não estava no "scrpit" e por causa da insistência da amiga eu acabei até entitulando o livro com o nome da poesia. Muito em breve começarei a falar dele aqui. A lindeza também foi outra que comentou no meu livro e, graças a Deus, teve o maior orgulho disto. O meu recital do blog virou uma brincadeira de homenagens, mas é normal, o amor de pessoa ao lado participou destas cinco poesias (A Voz do Silêncio) porque cada vez que eu enviava uma ela praticamente fazia comentários que entendiam num gabarito de compreensão tão grande que eu respondi a todos em forma de versos. Abaixo parte quatro e cinco.

A Voz do Silêncio IV (Os seus Olhos e o Céu)
João Lenjob

Hoje sinto, mas prefiro me calar
Já tem o brilho dos meus olhos
Quem sabem e querem falar
E podem falar, os deixo falar.
Quero os olhos nos olhos
Como nenhum olho jamais olhou, disse.

No que arrebatou eu fico a olhar
Os seus olhos, o céu
Eu enxergo demais, olho demais
Mas seus olhos conhecem as direções dos meus
Sabe o que vou dizer com o olhar
Os meus olhos nos olhos são os seus olhos nos olhos.


A Voz do Silêncio V (Somente Você)
João Lenjob

Sei que eu preciso dos seus olhos
Eu preciso de você
Já não basta olhar a natureza
Se eu não olho pra você
Se eu costuro olhos nos olhos
Eu converso com você, somente você
Se eu a vejo de olhos tristes
Fico triste junto com você
Se seus olhos ficam alegres
A vontade que cresce é a de viver
É porque os nossos já sabem ler
A nossa leitura, nosso dizer
Nosso conversar, nosso viver.



Teatro

Amigos, eu estou participando pela primeira vez de uma produção de uma peça que fala sobre o mito grego Dionísio (Baco) e seu nascimento. O evento será de única apresentação neste domingo. No trabalho comigo Ane Carvalho, Lalha, Neide, José Maria, Flávia e Fernando, equipe super tranquila de jogo para alguém que começou agora como eu. Breve dou mais informações sobre este.


Homenagem

Em breve Patrícia Zanandreis.

Luciah


Olás todos vocês!!! E esta deusa aqui eu conheço há aproximadamente três, quatro anos (É isso é Luh?), desde o meu tempo de Macaé. Estou fazendo poesias nostálgicas, ehehehehe! A Luh participou do meu livro escrevendo um texto referente às poesias que faço e ela conhece desde este descrito tempo. Galera, ela é isto que fala a poesia mesmo. Ela tem o brilho do sol, daquelas que quando passa todo mundo repara, pela beleza, encanto, simplicidade, simpatia e brilho e até calor. O resto, o seu caráter eu conheço também e é por isso que ela está aqui. Aguardo comentários e olhe que desta vez teremos vários lugares para isto. Luciah, espero que goste, de coração. Do seu amigo, João Lenjob

O Seu Aquecimento
João Lenjob

Eu tenho um mundo para querer viver
Só preciso de você para poder sonhar
Quando a vi vestida de sol, sob o sol
Iluminou completamente o meu ser.

Dário de vida, sonhar com você
Desejo de paz, desejo de luz, da sua luz
Forte, eterna, pura e intensa de prazer
Você trazendo o seu calor pra esperança
Me fazendo renascer, reviver, recomeçar
Sou criança inocentada por sua vida, seu encanto
Você é meu encanto, você é todo o encanto
Me sentimento, meu momento, meu contento
O seu aquecimento para sempre Luciah.

Eu tenho você pra me fazer sonhar
Tenho o seu sonho que me deixa viver
Quando a vi vestida de sol, sob o sol
Aqueceu totalmente o meu coração.

14 outubro, 2005

Renata e Marcelo Fantin



Bom amigos, a Renata Fantin é uma garota que eu conheço há aproximadamente quinze anos, desde os tempos de Monte Calvário (colégio da capital mineira que eu estudei) quando a mesma estudava e andava com minha irmã. Hoje esta garota linda está prestes a virar mãe e seu filho se chamará Marcelo. Como gosto muito da Renata, resolvi homenageá-la e ao Marcelo com esta poesia e desejar para eles toda a felicidade do mundo.
Lembro que domingo tem clássico no Mineirão e eu estou torcendo pro Atlético, é claro!! Bom espero que gostem da poesia, será a minha gratidão em nome da Renata. Um abraço a todos!!

João Lenjob
Marcelo
João Lenjob

Marcelo,
Venha ver o sol nascendo
Dar boa noite para a lua
Aqui todos estão torcendo
Todos já estão na sua.

Marcelo,
Venha e não tenha medo
Pois antes veio a ansiedade
Pronta para crescer o arvoredo
Fazer de mamãe pura vaidade.

Marcelo,
Venha conhecer olhares e sorrisos
Pois vezes aqui lembra paraíso
Com saudade, alegria e o tal amor
Sabiá, cotovia e o beija-flor.

Marcelo,
Seu grito e choro de chegada
Será o anúncio de sua nova estadia
Fazendo para todos a nova jornada
De retinas cheias e muita alegria.

Marcelo,
Você nem chegou e já tem versos
Corações acesos com todos os sonhos
E o amor em todo o universo que cobre sua mãe.

13 outubro, 2005

Verônica Sabino


Oi amigos, como todos sabem, a Verônica Sabino é filha de um dos maiores escritores que conheço, o Fernando Sabino, autor do inesquecível "Grande Mentecapto" que adorei de ler. Bom, em uma homenagem ao escritor mineiro, a doce cantora tocou para um grupo de aproximadamente 130 pessoas e eu estava lá. Onde?? No Palácio das Artes, aqui em Belo Horizonte. A filha do nosso orgulho mineiro conversou, falou do pai, dos Beatles, cantou, cantou, cantou muito. Um "big" show. Então este comentário é a minha homenagem aos dois adoráveis artistas e abaixo, outra poesia. Abraços a todos!!!

João Lenjob

In-Coerência
João Lenjob

Quando eu amo não sei dizer
E quando eu digo não sei amar
Penso que amo, tenho certeza
E por tantas vezes não sei pensar
Assim digo o que penso
Mas tenho certeza que amo muito
Amo com saudade e com vontade
Mesmo não tendo a vontade de amar
Mas juro sentir saudade
Vezes penso que é mais um amor
Mas estou certo que é perpétuo
Em tempos penso ser uma bobeira
Penso ser inocência, imaturidade
Mas me findo na certeza da verdade
Pois quando eu amo não sei dizer
Quando eu digo não sei amar
Se não fosse amor eu saberia dizer
Ou até achar que eu saberia amar
Mas não estaria certo
Como eu estou que amo.

12 outubro, 2005

A Terceira Parte


Turma, não sei se darei contuinidade a esta seqüência, mas talvez vocês podem fazer isto. Quem tem orkut, gostaria que entrasse em minha comunidade cujo o endereço é http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=1447584. Aguardo comentários das poesias aqui. Outra coisa. Ontem deu Galo!! Ehehehehe. Espero que também gostem desta foto legal. Até mais!!

João Lenjob

A Voz do Silêncio III (Como Costura)
João Lenjob

Os meus olhos amados ou que querem ser amados
Os os que envolvem os o seu como costura
Olhos os seus olhos enquanto o seu coração vive rebelde
Enquanto não conversa com seus cários, converso com seus olhos
Suplico, imploro, os amo, os quero.
Nos embalos abusados de suas veias
Brinco com o encanto emanado de sua retina,
Me sinto costurado em seu olhar.

Os meus olhos nos olhos não são os seus olhos nos olhos
Enquanto questiono piscando, me responde batendo
Mas em meus olhos brilha a primavera descoberta de seu coração
Meus olhos até confudem as batidas, respiração ou até hipertensão
Mas não mistura tudo que sente, não mistura as coisas
Só costura versos, costura sentimento, costura amores, com a linha do amor.

07 outubro, 2005

Tudo Bacana


Companheiros, esta foto eu tirei no dia que fiz o ensaio de fotos para capa, contracapa e divulgação de "O Cavalo Livre de Tróia". Ficou legal né? Pelo menos eu gostei. Abaixo a Parte II da poesia deixada anteriormente, espero que todos gostem e comentem também. É de extrema importância para mim a participação de todos. Bom, no mais, até mais! Gerais!

A Voz do Silêncio II (Longe Demais)
João Lenjob

Os olhos que amam ou tentam amar
Calados dizem, mas nem sempre sabem o que ouvem.
São cegos ou eventualmente enxergam longe demais
Confundem-se e temem misturar as coisas demais
Olhos que pensam bobagens ou que sabem o que olham
Olhos que fazem rir em tempos de chorar.

Os meus olhos só querem bem os seus, de perto,
Os meus olhos querem os seus olhando para os meus
Amando os meus, tentando amar os meus
Confundindo, misturando o encanto, o céu, o amor, a flor.
Os nossos olhos que mentem e não sabem se querem,
Que querem e não sabem se mentem ou não querem e não mentem
Os meus olhos amados ou que tentam ser amados.

06 outubro, 2005

No Serviço


Oi amigos, esta foto foi tirada numa folguinha no serviço para um refrigerante comemorando o aniversário da colega Daniela. Abaixo outra poesia. Aguardo comentários diversos. Até mais!

João Lenjob


Covalência, Estrelas, Horizontes
João Lenjob
Quero estar contigo
Até ser teu velhinho
Quero dar-te carinho
Ser sempre teu caminho
E ter-te acordando comigo
Quando o dia vem.
Quero brincar em teus ouvidos
Os dias mais vividos
Ser teu em todos os sentidos
Dando-te saúde
Não sendo amiúde
Quando a noite vem.
Hei de perpetuar teus horizontes
E ser a criança em teu pensamento.
Quero ser a covalência
Do meu coração e o teu pensamento.
Hei de alcançar todas as estrelas
Mesmo que elas fujam o teu pensamento.
Quero ser do povo
O privilégio de tua vida
Quero ter de novo
Em tua pele envolvida
Mesmo precavida, querida
Quando a tarde vem.
E perpetuar teu pensamento
Ser a criança de teu horizonte.
Quero ser teu pensamento
E que sejas a covalente no meu coração.
Hei de alcançar teu pensamento
Mesmo que fuja a estrela que tu és.

A Voz do Silêncio

A Voz do Silêncio
João Lenjob

Os meus olhos nos olhos são outros olhos nos olhos
Mesmo que eu olhe com afago, nem sempre olharei com desejo.
Meus olhos nunca afetam os seus olhos, mas sempre têm afeto,
Eu até que confundo coisas demais, pra mais, bem pra mais.
Mas nem sempre misturo o que pensa que estou pensando
Hei de respeitar a sua palavra com o meu silêncio
Pois ele será sincero para seus olhos através de meus olhos,

Meus olhos falarão que mesmo vezes cegos,
Os seus não ouvem que falo de sua ternura e seu amor
Falarão do carinho e da atenção que só você exibe,
De coração, olhos nos olhos.
Os meus olhos sabem que os seus são sinceros
Mas precisam acreditar na alegria que os meus ficam quando estão com os seus
Os meus olhos então bebem, brincam, assobiam e tentam amar,
Aí se confundem, mas não misturam as coisas, só amam ou tentam amar.

05 outubro, 2005

TODO O TEMPO

Amigos, tive que adiar a poesia dos olhos, não sei onde coloquei. Me desculpem mas eu acho e posto pra vocês aqui amanhã. Bom, abaixo uma outra poesia que fiz hoje, bem simples, mas eu gostei. Eu prossigo aguardando comentários e opiniões de todos vocês, ok? Por aqui, orkut ou e-mail. Quem quiser encaminhá-la, está autorizado. Bom... até amanhã??

Todo o Tempo
João Lenjob

Um poema que nasceu aqui no peito
Tantos versos nascidos de uma tristeza
As palavras que se perderam com jeito
Melancolia transformada em sã nobreza.

Sou discente das palavras que eu mesmo crio
Panacéia a minha vida, poesia
Sou semente que passeia como um rio
Que mistura lágrimas de tristeza e alegria.

O amor que circundou o céu e Terra
Tradução de sentimento, todo o tempo
A certeza da paz frente toda guerra
A criação de outra imagem, pensamento.

Da tristeza apurada dia-a-dia
Eu só tento dar mais vida ao todo inerte
Quando se faz da vida a filosofia
Penso em dar mais fundamento ao inconteste.

01 outubro, 2005

As Palavras que Você Já Conhecia

Poesia Bacana, espero que gostem.

As Palavras Que Você Conhecia
João Lenjob

Tem tanta coisa que eu queria dizer
E nada mais queria guardar
Eu que pensei que fosse fácil esquecer
E descobri como é difícil amar.

Falar de nós, falar de amor
Pensar na tentativa de entender
Com o coração estancar toda a dor
Tentar fazer mais fácil o viver.

Eu escrevo versos pra você
Mas você já sabia tudo o que penso
E como sabe, amo você
E sempre vou amar, onde quer que esteja, onde quer que eu vá.