03 agosto, 2006

Eu Te Amo - Parte II


Eu Te Amo
João Lenjob

Parte II

Eu te amo
Meu sonho vive intensamente em teus olhos
Esqueço-me do mundo e pairo na imensidão
O mundo fica leva, fica solto e não tardo a sorrir.

Eu te amo
Tua voz salpica, saltita em meus ouvidos
O silêncio é o dicionário breve de tudo o que sinto
Viajo e caminho sobre nuvens como se eu estivesse a voar.

Eu te amo
Minha consistência, consciência acabou,
Minha pertinência, imprudência, penitência começou,
Sinto-me livre à prisão do sentimento amor.
(ESTOU ATUALIZANDO O BLOG TODOS OS DIAS COM UMA NOVA POESIA MINHA)
Vem aí o Primeiro Aniversário do http.lenjob.blogspot.com e junto o lançamento do novo portal "Mulheres de Lenjob", só com poesias de nomes de mulheres. Aguardem!
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INTRODUÇÃO, FOTO E POESIA
Eu fiz esta poesia é continuação da de ontem. Quem quiser pode começar por ela, é só clicar em “Eu te Amo”, ao lado direito. A foto também é nova também, muito bacana este tratamento feito pela equipe "Francis Beltrão". Espero que gostem.

INTERESSANTE – LUCIANO BURTI – PILOTO – PARA PLAYBOY FEV/2005
TEM JAGUAR NA PRAÇA
O sangue-bom aqui ao lado (na foto da revista o piloto Luciano Burti) caiu bem como taxista. Jornal popular no painel, fita do Nosso Senhor do Bonfim no retrovisor, camisa folgada. As semelhanças terminaram quando alguém pergunta o preço do carrinho, um Jaguar S Type: 195 000 reais. Outra razão é que o gente fina, é mais, digamos, arrojado que a média dos motoristas de praça. LUCIANO BURTI, 25 (hoje 30) anos, é o novo (foi corredor, hoje comentarista) é o novo brasileiro da Fórmula 1. ele vai pilotar a partir de março um Jaguar ainda mais rápido, acima dos 300 por hora. Antes aceitou o desafio de convencer alguém a estender o baço para um S Type. O carro meteu medo. Foram 3 horas de espera.

10h00:
To bonito, hein? Com esta pinta de cafajeste e num carro destes, madame nenhuma vai se negar a dar sinal. Só não vale pôr os pés no painel, com design de madeira. Para reclinar o banco de couro (que tem controle elétrico), é só pedir.

10h15:
Do ponto de partida até agora, nada. Da calçada, os dois marmanjos ao lado me vêem passar. A julgar pela cara, parece que estão vendo um E.T. de óculos escuros. “Pirou, mano?”, grita um deles. Sigo em frente e invado um ponto de táxi ao lado de uma estação de metrô.

10h35:
Ficar parado num ponto sem ser dono da vaga é arriscado. Taxistas nervoso costumam esvaziar pneus de intrusos e desfiar um vocabulário pouco amigável. Poderia escolher um dos seis discos do CD Player (item de série), aumentar o volume e despistar. Nem precisou. Vinte minutos parados. Vinte minutos parado e nenhum taxista botou banca. Deixo de me sentir o E.T para me tornar uma espécie de Cascão sem banho há uma semana. Ninguém chega perto. A reluzente pintura metálica verde e as rodas liga leve espantam as duas garotas que saem do metrô. Elas preferem dar sinal para a furreca de um Santana que passa minutos depois.

10h55:
Estou numa área nobre de São Paulo: rua Oscar Freire, jardins, restaurantes, lojas de grife e mulheres de salto agulha podem tornar a missão mais fácil. Que nada! O máximo que consigo é ser chamado de louco. “Ou você fugiu do hospício ou isso é pegadinha”, comenta um taxista, de telefone celular na cintura. Ele não me reconhece, mas é simpático. Queria ver se eu estivesse num Corcel II.

11h30:
Tinha instalado taxímetro no Jaguar, adesivos na porta e luminoso no teto. Mas nem as tradicionais patricinhas da região acreditam que um Jaguar pode ser táxi. Aposto tudo então na portaria de um hotel. Mesmo ao lado de carros de luxo, a estranheza é geral. De palitos nos dentes (já mastiguei vários), entro na fila. Ninguém me manda sair. Vou descendo devagar, com o carro ligado e pé no freio. No S Type ele é a disco nas quatro rodas, com sistemas ABS.

11h55:
Mudo novamente de personalidade. Não sou nem E.T. nem Cascão. A impressão é de que as pessoas que olham para mim agora estão vendo o Jim Carrey de maiô dourado. Olha a cara deste japa! E amigo (na foto da revista um descendente de oriental acompanhado por um amigo, os dois muito curiosos)! Dá vontade de perguntar qual é a graça. Já a senhora abaixo quer conversar. “Você parece o Luciano!” enfim, uma fã! Professora aposentada, dona Vera diz que já deu aula pro Rubinho Barrichello e acompanha Fórmula 1. Ta explicado.

12h00:
A desinibida lourinha (da foto na revista) puxa papo, mas não vai longe. Tenho namorada e o Jaguar impõe respeito. Mesmo o valor da vaga cotado em 30 000 reais, nenhum dos meus “colegas” me manda engatar a primeira e sair do ponto. Seria impossível mesmo, pois o carro tem transmissão automática. O S Type não é esportivo, leva 8,5 segundos para alcançar 100Km por hora. Mas a velocidade final é alta. O motor de seis cilindros e 240 cavalos leva o bicho aos 226 Km por hora.

12h35:
O táxi é o primeiro da fila. Alguns motoristas do ponto abrem o jogo pergunta se sou famoso. Eu também abro o jogo, digo quem sou. O problema é que os passageiros ainda têm medo e preferem entrar nos outros carros da fila, mesmo eu insistindo que o Jaguar, um dos 180 exemplares já vendidos no Brasil, era um “táxi” comum.

13h00:
Quase meia hora depois sou surpreendido por três figuras. “Está livre?”, perguntam os cara-de-pau. Minutos depois, dentro do carro, eles questionam se sou taxista. Já aliviado, digo que não. “Sou piloto”. Os três duvidam e perguntam se é de Fórmula 1. de palito na boca, respondo que sim, notando o sorriso de desdém. Eles pedem minha carteira de identidade. O sorriso é de surpresa.

13h15:
Depois de receber os 10 reais de corrida, explico tudo. Um dos passageiros, o analista de sistema Roberto Camargo, faz 30 anos no dia e até encara como presente. “pensei que era táxi especial, mas você disse que não e eu entrei. Achei que merecia andar de Jaguar no dia de meu aniversário”, diz. Ufa! Não sou mais o E.T., o Cascão e nem o Jim Carrey.

13h30:
Depois de rodar em busca de um passageiro e com algum custo conseguir três, paro num posto. Pago com os 10 reais da minha primeira e única (e última!) corrida. Com média de consumo cidade/etrada de 7,5 km por litro de gasolina, o S Type definitivamente não foi feito para ser táxi. E eu muito menos para dirigir abaixo de 60 km por hora no trânsito de São Paulo.
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EMPREGOS
Seguem mais cinco endereços do Setor de Recursos Humanos de algumas empresas, Créditos para a amiga Hida, de Macaé. Chiptek enviar e-mail para: Elefante.com.br enviar e-mail para: rhumanos@elefante.com.br; Esys enviar e-mail para: rh@esys.com.br; Eyi enviar e-mail para: recursos.humanos@br.eyi.com; Face Virtual enviar e-mail para: selecao@facevirtual.com.br; Fórum Access enviar e-mail para: cvitae@forumaccess.com.
TEATRO
O espetáculo de teatro "A História do Brasil Segundo Ernesto Varela. Como Chegamos Aqui?", dirigido por Marcelo Tas, estréia dia 25 de Agosto no Tuca Arena, em São Paulo, para uma temporada de 3 meses. Na peça existem quatro personagens (o repórter Varela, suas duas assistentes - As "Vareletes" e um segurança). A produção do espetáculo recebe currículos e fotos através do e-mail varela2006@arte.ato.br para selecionar duas atrizes e um ator que farão parte do elenco. Informações enviadas pela amiga e atriz Ane Nery.
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CONTATO
Deixo claro que estou aberto pra divulgações de eventos esportivos ou outros quaisquer, que não tenham fins lucrativos. Portanto, se quiser deixar aqui informações de seu bairro, cidade, estado ou outro, entre em contato comigo através do email joao@robynet.com.br, deixando toda a programação, ok?
ABRAÇOS DO DIA
Os meus abraços do dia vão para o Luiz Péricles e Vitor Carneiro, que em breve postarão aqui suas colunas de Automotiva e Fisioterapia, consecutivamente. Quero deixar um beijão pra as Carol e Renata, que aniversariaram hoje felicidades!!!!
COMUNIDADE NO ORKUT
Para quem tem orkut, gostaria de tê-los em minha comunidade também, o link de acesso é http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=1447584.
Um abraço a todos e até mais!

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