Com Eduardo Rennó e Ana Letícia em Belo Horizonte - 2.010
Reparando Rarefeitos
João Lenjob
Ela me deixou o amor
e levou com ela o não sei o que
Me deixou sentir e me fez sonhar
E arrumou uma vida para acompanhar
Ela me deixou tão triste
E lvou com ela toda a alegria
Mas eu fiquei com a consciencia
E também fiquei com o futuro
Enquanto ela somente com o presente
O passado ninguém quis
Mas acabou ficando comigo
Ela me deixou a dor
Mas não levou o sentimento
Esta não entendi dela
Sobretudo levou a poesia minha
Mas eu ainda escrevo
Reparando rarefeitos
Consumindo a saudade
E me permitindo na vida fluir.
Gerundio
João Lenjob
Eu te amo em gerundio
Do pretérito prefiro me esquecer
Do futuro não tenho perspectivas
Te amo em presente
O novo presente do futuro
O inventado presente do pretérito
Te amo vivendo
T amo sentindo
Te sinto e te vivo amando
O gerundio assim me cai bem
O amor assim me cai muito bem
O tempo no atemporal
Desejo incondicional
O amor na qualidade de eterno.
Funeral
João Lenjob
Momento de serenar
De ver o sentimento se madrugar
E de velar o coração
Acompanhar o cortejo e sepultar
Hora de falar para mim mesmo
De me olhar no espelho
E de me calar
Mesmo que o triste olhar fale sozinho
Hora de não pensar no futuro
De esquecer que ele existe
E jogar fora a esperença
Permanecer calado
É o momento de abrir as portas para a tristeza
Deixar que entre e ser com ela cordial
Atentar os seus passos e conhecê-la
É a vez da calma e da cautela
Do conhecimento e sabedoria
Para depois do funeral saber recomeçar.
Pouco Tempo
João Lenjob
Não sei o que dizer daquele dia
Tanto que me calei e dexei o mundo cair
Assumi sozinho a tristeza e não percebeste
Estranho depois que provocaste meu ápice
Curioso depois do grito de madeira
E no final: tem pouco tempo.
Pouco tempo de amar que não dura
Pouco tempo de um sonho eterno
E por pouco tempo não me costurei no erro
O erro do pouco tempo
O meu acerto
E eu esperei tanto e muito por este pouco
Muito arrependi, muito me assustei e pouco vivi
Mas consciente soube amar
E saberei esperar muito para algo que não seja tão pouco.
O Mel Secou
João Lenjob
O mel secou
O céu já se foi
E toda promavera deixou de existir
Escrever dói, sabem
Caminhar já faz bem
Olhar pro céu
Porque eu já inventei um novo céu, pasmem!
Só quero amar
Eu me escondi da tristeza, sabem
E busquei o sorriso
Fiz alegrias, sabem
Mas fiquei no prejuízo
E o novo céu veio com amor
Com a lua nova no coração
E recém cometas e outras constelações, sabem
Eu só quero amar
Chorei pra valer e não quero mais
Pedi pra morrer e também não quero mais
Amei com amor até pro paladar, sabem
Eu só quero amar
E o passado cortei, sabem
Meu peito dilacerei, sabem
E então me permiti assim renascer, pasmem!
Só quero amar.
João Lenjob
Ela me deixou o amor
e levou com ela o não sei o que
Me deixou sentir e me fez sonhar
E arrumou uma vida para acompanhar
Ela me deixou tão triste
E lvou com ela toda a alegria
Mas eu fiquei com a consciencia
E também fiquei com o futuro
Enquanto ela somente com o presente
O passado ninguém quis
Mas acabou ficando comigo
Ela me deixou a dor
Mas não levou o sentimento
Esta não entendi dela
Sobretudo levou a poesia minha
Mas eu ainda escrevo
Reparando rarefeitos
Consumindo a saudade
E me permitindo na vida fluir.
João Lenjob
Eu te amo em gerundio
Do pretérito prefiro me esquecer
Do futuro não tenho perspectivas
Te amo em presente
O novo presente do futuro
O inventado presente do pretérito
Te amo vivendo
T amo sentindo
Te sinto e te vivo amando
O gerundio assim me cai bem
O amor assim me cai muito bem
O tempo no atemporal
Desejo incondicional
O amor na qualidade de eterno.
Funeral
João Lenjob
Momento de serenar
De ver o sentimento se madrugar
E de velar o coração
Acompanhar o cortejo e sepultar
Hora de falar para mim mesmo
De me olhar no espelho
E de me calar
Mesmo que o triste olhar fale sozinho
Hora de não pensar no futuro
De esquecer que ele existe
E jogar fora a esperença
Permanecer calado
É o momento de abrir as portas para a tristeza
Deixar que entre e ser com ela cordial
Atentar os seus passos e conhecê-la
É a vez da calma e da cautela
Do conhecimento e sabedoria
Para depois do funeral saber recomeçar.
Pouco Tempo
João Lenjob
Não sei o que dizer daquele dia
Tanto que me calei e dexei o mundo cair
Assumi sozinho a tristeza e não percebeste
Estranho depois que provocaste meu ápice
Curioso depois do grito de madeira
E no final: tem pouco tempo.
Pouco tempo de amar que não dura
Pouco tempo de um sonho eterno
E por pouco tempo não me costurei no erro
O erro do pouco tempo
O meu acerto
E eu esperei tanto e muito por este pouco
Muito arrependi, muito me assustei e pouco vivi
Mas consciente soube amar
E saberei esperar muito para algo que não seja tão pouco.
O Mel Secou
João Lenjob
O mel secou
O céu já se foi
E toda promavera deixou de existir
Escrever dói, sabem
Caminhar já faz bem
Olhar pro céu
Porque eu já inventei um novo céu, pasmem!
Só quero amar
Eu me escondi da tristeza, sabem
E busquei o sorriso
Fiz alegrias, sabem
Mas fiquei no prejuízo
E o novo céu veio com amor
Com a lua nova no coração
E recém cometas e outras constelações, sabem
Eu só quero amar
Chorei pra valer e não quero mais
Pedi pra morrer e também não quero mais
Amei com amor até pro paladar, sabem
Eu só quero amar
E o passado cortei, sabem
Meu peito dilacerei, sabem
E então me permiti assim renascer, pasmem!
Só quero amar.
Pessoas, todos bem? Cinco poemas muito fortes e diferentes um do outro. Tem líricas parecidas, mas somente isso. Na foto comigo o Eduardo Rennó, no lançamento de seu livro "Eu e Ti", e Ana Letícia, na Savassi. Depois, cinco poemas sendo tendo o segundo, poesia, com lírica completamente diferente dos demais. Peço perdão por não ter atualizado o blog domingo como faço todos os dias, mas a NET VIRTUA simplesmente me deixou na mão. Não sei se algum problema ou se manutenção, mas nada me foi informado. Estes serviços de Internet são mesmo limitados, viu?? Nunca vi alguém que elogiasse um. Acima cinco poemas e acabou que musiquei o primeiro. Um dia coloco aqui. A Belle Soares ganhou o projeto do Mais Você de abril junto a Ana Maria Braga e mandou aqui um "obrigado" especial a todos daqui e do Tevescópio que votaram nela.
Venho comunicar que estou já trabalhando na organização do meu próximo livro e em breve dou noticias por aqui.
Parabéns a todos os aniversariantes do mês de Junho!! Felicidades Poéticas!!
No Recordar é Viver Poeticamente esta semana o maior músico brasileiro de todos os tempos, pelo menos na minha opinião, Antônio (Tom) Brasileiro de Almeida Jobim.
E para quem está na capital carioca, estive conversando com o grande ator Anselmo Vasconcelos e combinado, acordei de auxiliar na divulgação de sua Oficina de Atuação, que acontece segunda às 18h, no Alfa Barra Clube, Condominio Alfa Barra, na Barra da Tijuca. Grande abraço Anselmo! Conte sempre com este espaço aqui.


é o primeiro festival de cinema do Brasil com abordagens conceitual e curatorial completamente exclusivas sobre a maior paixão nacional: o futebol. O festival alia a emoção do futebol à magia do cinema, levando às telas imagens que ocupam o imaginário dos brasileiros e que inspiram inúmeras gerações. O CINEfoot será realizado de 27 a 30 de maio de 2010, no Rio de Janeiro, exibindo curtas e longas metragens nacionais. Consulte o regulamento em www.cinefoot.org e escale o seu filme nesta verdadeira seleção brasileira.





Respostas aos Comentarios
Luiz Otávio - Beleza Luiz!! Pode continuar aparecendo que é bem importante para mim.
PRESENTE DE ANIVERSARIO - ASSISTAM!!
Obra da talentosíssima Cacau, de Carangola
Recordar é Viver Poeticamente
Aproveitando a ocasião, abaixo um video que minha irmã Cristiana ganhou de presente quando completava mais um ano. Espero que gostem do presente da Cacau.
Minhas Comunidades no Orkut
João Lenjob
Meu Livro O Cavalo Livre de Tróia
Projeto Mulheres de Lenjob
Um Abraço!
João Lenjob
lenjob@gmail.com
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